UCM

História

A iniciativa de uma “Universidade Católica de Moçambique” surgiu durante as Conversações de Paz, em Roma, entre a Frelimo e a Renamo. Para desbloquear o impasse em que se encontravam as conversações, em Junho de 1992, o Mediador, Dom Jaime Pedro Gonçalves, Arcebispo da Beira, lançou a ideia duma universidade católica de qualidade, cuja vocação consistiria na promoção da Paz e Reconciliação através da oferta de um ensino de qualidade a todos os jovens moçambicanos, sem distinção de raça, etnia, origem social ou confissão religiosa. A Igreja Católica de Moçambique assumia, desta forma, a responsabilidade de corrigir a injustiça estrutural da concentração das instituições de ensino e formação superior exclusivamente em Maputo, capital do País, com excepção duma pequena delegação da Universidade Pedagógica que já existia na Beira. No dia 4 de Outubro do mesmo ano, o Acordo de Paz foi assinado entre os dois antigos beligerantes. A UCM nascia, assim, ao serviço da paz e da reconciliação, e do compromisso institucional de eliminar uma das causas do conflito armado.

A Universidade Católica de Moçambique (UCM) foi fundada oficialmente em 1995 como uma instituição de ensino superior privada (cfr. Decreto n.º 43/95 de 14 de Setembro). É uma instituição da Conferência Episcopal de Moçambique (CEM) com sede na cidade da Beira, província de Sofala. É uma das primeiras universidades privadas do País e a primeira com sede fora da cidade de Maputo e a ministrar cursos superiores sem fins lucrativos.

No dia 10 de Agosto de 1996, abriu as suas portas com uma Faculdade de Economia e Gestão, na Beira, e uma Faculdade de Direito, em Nampula. Seguiu-se uma Faculdade de Ciências de Educação, actualmente Faculdade de Educação e Comunicação em Nampula (1998), a Faculdade de Agricultura em Cuamba (1999), a Faculdade de Medicina, actualmente Faculdade de Ciências de Saúde, na Beira (2000), a Faculdade de Gestão de Turismo e Informática em Pemba (2002), o Centro de Ensino à Distância na Beira (2003) e a Faculdade de Engenharia, a mais recente, no Chimoio no ano 2009. Abriram, ainda, três delegações: uma em Tete (2008), outra em Quelimane (2009) e a terceira, de Informática, na Beira (2010).

Assim, a Universidade Católica de Moçambique prossegue na missão confiada pela Conferência Episcopal de Moçambique: formar pessoas competentes, responsáveis, prontas a responder aos diversos problemas intelectuais e sociais que a sociedade enfrenta constantemente. Actualmente, a UCM prepara graduados, não só ao nível de Licenciatura como de Mestrado, preparando-se para começar a oferecer o grau de Doutoramento em diversos campos profissionais. Alguns destes graduados são pessoas de relevo na vida cultural, política e civil do País. Isto faz com que a UCM seja uma grande instituição cultural ao serviço da pessoa na sua plenitude.

Missão, Visão e Objectivos
“A Universidade Católica, a par de qualquer outra Universidade, está inserida na sociedade humana. Para a realização do seu serviço à Igreja, ela é solicitada - sempre no âmbito da competência que lhe é própria - a ser instrumento cada vez mais eficaz de progresso cultural quer para os indivíduos quer para a sociedade.

As suas actividades de investigação, portanto, incluirão o estudo dos graves problemas contemporâneos, como a dignidade da vida humana, a promoção da justiça para todos, a qualidade da vida pessoal e familiar, a protecção da natureza, a procura da paz e da estabilidade política, a repartição mais equânime das riquezas do mundo e uma nova ordem económica e política, que sirva melhor a comunidade humana a nível nacional e internacional.

A investigação universitária será dirigida a estudar em profundidade as raízes e as causas dos graves problemas do nosso tempo, reservando atenção especial às suas dimensões éticas e religiosas.” [1]

“Durante longos anos eu mesmo fiz uma experiência benéfica, que me enriqueceu interiormente, do que é próprio da vida universitária: a ardente procura da verdade e a sua transmissão abnegada aos jovens e a todos aqueles que aprendem a raciocinar com rigor, para agir com rectidão e para servir melhor a sociedade humana.”[2]

[1] Constituição Apostólica Ex Cordae Ecclesiae do Sumo Pontífice JOÃO PAULO II
[2] Idem

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O professor é um aliado natural dos operários e dos camponeses, com decisão e militância, pois a vitória sorrirá...